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segunda-feira, maio 12, 2003

Simplicíssimo - Jornal Virtual de peridiocidade "a cada 10.080 horas, mais
ou menos"
09/05/2003 - Edição número 22 - Editora SuperJazz7 - The Brains Corp.

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"Patrulhando o espaço, ninguém viu, ninguém vê..."
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1.
Editorial...................................................................
.........Rafael Luiz Reinehr

2. " ... e bush bombardeou os céus, pois Deus abrigou os terroristas ...
"....................Eduardo Hostyn Sabbi

3. Meditação na cura de doenças
psíquicas.......................................Daiana da Silva

4. Falando sobre Medicina tentando não ser chato......................Pedro
Schestatsky

5. Por Incrível Que Pareça!...............................Edi Ouro

6. Escrever por
Escrever............................................................Rafael
Luiz Reinehr

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1. Editorial

Fuga de idéias.
Chongas.
Choninhas (procure no Houaiss...).
Locupletando.
Propranolol. Sulfametoxazol Trimetoprim.
Ah, se eu te amasse tanto assim...
Na gaveta, ali ó...
Seu Ubiraí!

Hoje realmente foi um dia curioso. Trabalhei com calma, beeeeem na
lenta. Dei uma "baixada" no ritmo... ...e me senti muito bem!
À noitinha estava, em um momento de folga, assistindo à TV, quando a
"auxiliar de serviços gerais" do local, com seus 40 e poucos anos me disse o
seguinte, logo após tido a cumprimentado efusivamente, como é de meu
costume:
"- Doutor, esse primeiro de maio foi meu primeiro em que passei
trabalhando. Muito bom isso né?"
Vi aquele sorriso sincero em seu rosto, cheio de felicidade que só
alguém que tem seu trabalho e o sustento da família (temporariamente)
garantidos pode exibir.
Concordei com ela e a parabenizei. Disse-lhe que, sendo ela uma ótima
funcionária, agora seu emprego estaria garantido. Reforcei seu otimismo, sua
esperança e sua alegria. Disse isso mesmo sabendo que, muitas vezes, a
lógica da empresa não é a lógica do justo, ou a lógica do merecimento. Que o
diga o seu Hamilton dos Santos (aquele singular funcionário que se recusou a
demolir a casa que estava construída em terreno alheio)!
Muitas vezes reclamamos porque trabalhamos demais. Não nos damos conta
que, em boa parte dessas vezes, essa opção é nossa. TEMOS trabalho! Vamos
fazer! Gostamos do que fazemos? Em frente! Não gostamos? O que nos cerca?
Temos saída imediata? A curto prazo? A médio prazo? Péra lá! Claro que
podemos crescer!
Certamente eu nunca ganharia dinheiro escrevendo. Ainda mais de forma
confusa como acima...

A falta de assunto já foi meu tema anteriormente (e de tantos cronistas
gaúchos) por isso, não vou falar sobre isso.

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Quem não conhece, tem que conhecer: www.spamzine.net e
www.capsulazine.kit.net . Sobre o www.argumento.net já falei, mas não custa
repetir: é muito legal e, além de tudo, tem sempre uma promoção te levando
ao cinema "de grátis"! Logo logo, a página do Simplicíssimo estará no ar! Lá
muitos links para os melhores e-zines, blogs e páginas do mercado.

É, não adianta mesmo! Semana que vem talvez tenhamos um editorial com
conteúdo "lível". Se alguém se candidatar, pode tomar as rédeas, por favor!
Até lá, fiquem com seus ideais!

Rafael Luiz Reinehr (recuperando-se de estresse pós-traumático por
acontecimento ontem no 8 e 1/2 Bar, em Porto Alegre)

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2. " ... e bush bombardeou os céus, pois Deus abrigou os terroristas ... "
Eduardo Hostyn Sabbi

E de repente veio a guerra e com ela os corpos. Muitas batalhas, infinitos
mortos.
Deus, de braços abertos, perdoou todos os seus. Mesmo terrorristas, crentes
e ateus.
A notícia se espalhou, como voa um boato. Muitos questionaram, a verdade do
fato.
Bush não pensou 2x, nunca fez diferente (nem com suas fezes, havendo ou não
patente).
Abriu logo fogo aos céus, usou tecnologia. E sua falta de tutano, custou-lhe
a porcaria.
Em sua última tolice, esqueceu da natureza. Tudo que vem tem volta, já dizia
a certeza.
Ou o que sobe, desce. Simples profecia. Cada bomba no céu sumida, do céu
reaparecia.
E não sobrou ninguém, tampouco a superfície. Nem esse pequeno poema, grande
idiotice!

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3. Meditação na cura de doenças psíquicas
Daiana da Silva

Cada vez mais técnicas alternativas para manter a saúde psíquica e ter
uma vida melhor estão sendo procuradas. A saúde está diretamente ligada ao
bem estar do corpo e da mente. Para isso, o Centro de Meditação e Terapia
Bio Zen busca mostrar o caminho para o equilíbrio entre corpo, mente e
espírito. O Centro fica na rua Borges de Medeiros, 429 - 2º piso, sala 3
Para ter uma vida tranqüila e harmônica deve-se trabalhar com calma e
entusiasmo as tensões do corpo e da mente. As repressões, os traumas,
angústias e alegrias são reprimidos pelas próprias pessoas. A meditação é
uma técnica para abrir este caminho. Ela vai liberar toda a energia que está
reprimida, e que, desta forma, não pode se manifestar.
No Centro de Meditação e Terapia, são utilizadas várias técnicas na
procura do equilíbrio energético. Iniciação à Respiração e Meditação,
Renascimento, Terapia Corporal e Reiki. Segundo o coordenador do Centro,
Nataniel Piva Rocha, "a primeira parte do trabalho é feita com o corpo, para
torná-lo mais vivo e flexível. É um trabalho que começa com a terapia e
termina com o silêncio". Durante os anos, acumulamos tensões que mais tarde
vão desencadear em problemas físicos e psíquicos. Depois de liberto o corpo,
vem o trabalho com a mente.
A meditação existe há cerca de 7 mil anos. Iniciada na Índia, era usada
na busca para transender o sofrimento. No Brasil, ela iniciou em meados
dos anos 60, iniciando com os yogues, que começaram a sentir coisas
diferentes em seu di-a-dia. Mais tarde, ela começou a ser usada na busca de
paz interior.
A respiração é outro ponto trabalhado no Centro. Uma respiração natural,
longa e profunda, vai deixar o corpo mais vital e enérgico. Conforme o
coordenador, "a respiração curta vai levar pouco oxigêncio ao cérebro e vai
fazer com que os órgãos fiquem menos irrigados e menos vivos". A meditação
pode utilizar a respiração para revitalizar certos pontos, como a irigida
para a barriga, onde está localizado o centro de vitalidade e poder. A
respiraçãp pelo coração vai abrir a afetividade, fazendo com que as pessoas
fiquem mais próximas dos outros e de si mesmas.
A técnica de exercícios corporais estão baseados na construção do
homem total, que é composto por cinco linhas: a vitalidade, afetividade,
amorosidade, criatividade e espiritualidade. A felicidade só será encontrada
quando todas estas linhas estiverem andando juntas harmoniosamente. Através
dos exercícios, que fazem com que a energia circule de um modo mais amplo
dentro do corpo, a mente, conseqüentemente, terá um resultado positivo.
As técnicas se preocupam em trabalhar todos os segmentos do corpo.
Começa no primeiro centro vital, primeiro chacra, referente à segurança,
passando para o segundo, o da sexualidade, para o terceiro, da confiança e
poder, quarto, amorosidade, quinto, criatividade e o sexto chacra, refente à
intuição. "Os centros estão interligados, sendo que a harmonia deve ser em
todos eles", afirma Nataniel.
Como a energia é uma só, ela apenas se canalisa para alguns pontos. A
energia psíquica é ligada à energia sexual, que é a energia básica. Se esta
não fluir para a mente e para o coração, haverá uma energia estagnada, é a
chamada energia negativa. Corpo, mente e espírito são energias. Porém, a
energia mais condensada, corpo. A mente é uma energia menos condensada e o
espírito é uma energia mais sutil. Todas as atitudes com o corpo vão
refletir na mente e no espírito e vice-versa.
Para ter uma saúde melhor, Nataniel recomenda, além de trabalhos
corporais, esportes, caminhadas para tornar o corpo mais leve e preparado
para seguir adiante no trabalho mental e espiritual. A alimentação também é
fundamental, sendo que a mais saudável é a natural.
O espírito é uma energia que está sempre alegre, viva. O que realmente
afeta o bem estar do indivíduo, são os problemas do corpo e da mente. "A
mente e o corpo são janelas para o espírito. Quando a mente e o corpo estão
limpos, é possível ver o espírito brilhando", diz Nataniel.

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4. Falando sobre Medicina tentando não ser chato
Pedro Schestatsky - R4 Neuro

Adoro os pacientes. Sério. Amo a sua simplicidade e até a sua falta de
adesão. Para mim são como se fossem criancinhas ingênuas que sempre nos
fazem sentir seus pais. Parece que forçam a barra para serem advertidos. São
malandros, é claro e o fato de o serviço de saúde ser gratuito infelizmente
colabora para isto. "Se bem que não é bem assim". Tem muito pastor,
empresário, jornalista, catedrático e tudo mais, que mal consegue tomar um
macrolídeo por 3 dias. Bom, "paciente-médico", então, esse nem se fala...
Esses dias fui chamado às 16h, quando estava prestes a dormir um pouco:
Lubilinski (nome fictício) estava morto. Não esperava tão cedo. Era de certa
maneira surpreendente. De manhã estava pulando e agora completamente inerte.
Claro, fizemos tudo que podíamos, mas ele provavelmente havia sangrado lá em
cima, na cabeça. Apesar de sua obsessividade compulsiva gostava muito de
Lubilinski, ao contrário do resto da equipe que não simpatizava com ele só
por causa do episódio em que ele pediu para a atraente residente-chefe
passar creme Lanette em suas costas. E daí? penso eu. Não custava nada
tentar. Estava no direito dele, de cidadão masculino, independentemente da
sua condição de saúde.
Mas nada melhor do que um paciente com Distúrbio-obsessivo-compulsivo,
como ele era, para tratar seu SIADH (síndrome da secreção inapropriada do
hormônio antidiurético, uma situação secundária a algumas neoplasias, em que
o paciente se vê obrigado a restringir qualquer tipo de líquido por causa do
sódio baixo). Olha, foi recompensador. Ele anotava tudo o que prescrevíamos
e bebia exatamente o que lhe era imposto - 750ml/dia! O paciente dos sonhos
de qualquer médico. E não foi para menos, Lubilinski morrera com um sódio
NORMAL de 131 meQ/l (que chegou a ser 116 cinco dias antes - muito baixo).
Ótimo, pelo menos nisso demos um jeito, TRATAMOS SEU EXAME. Às vezes é a
única coisa que podemos oferecer, tratar o exame, não o paciente.
Cheguei no quarto para atestar o óbito e lá estavam os familiares ao
redor, putos-da-cara. Tudo bem, não vamos nem discutir isto. Estavam recém
"elaborando" (adoro este termo, emprestado da psiquiatria) a perda de seu
ente querido e podiam ter reações bastante imprevisíveis, até bizarras, como
gargalhadas, vômitos ou pseudo-convulsões. Fiquem à vontade, desde não nos
agridam fisicamente. Nestas ocasiões é "permitido" até nos xingar, ou a
nossos parentes. Costumamos entender. Pois sua filha veio então ao nosso
encontro:
"Para quê, hein? Para que, vocês, MÉDICOS DE MERDA, engomados até o pescoço,
estudam tanto?", chorava bastante. Fez-se um silêncio constrangedor e ela
mesmo respondeu, com os dentes semi-cerrados: "PARA NADA!!! O dia que eu
descobrir o MEU CÂNCER, vou dar um tiro na própria cabeça!", finalizou
abraçada ao corpo desabado de Lubilinski.
"Deus", pensei. Aquela mulher não estava tão errada assim, embora não
entendesse que para o médico, o alívio é em geral tão mais importante do que
a cura. No entanto, eu não me lembrava da "carinha" dela durante a
internação de Lubilinski em nenhum momento. Onde estava ela enquanto
aguentávamos a birra e a doença terminal de seu pai? Ou quando trazíamos
notícias trágicas a cada novo exame? Provavelmente em casa. Até certo ponto
preocupada, mas em casa. O sentimento de culpa da família costuma ser o
grande responsável pela maioria dos conflitos entre médico e familiares.
Contra isso, o melhor remédio é um relacionamento franco e aberto desde o
início do atendimento, sem ser muito seco. Eis uma das maiores dificuldades
do médico moderno - não basta assinar 27 revistas médicas ou decorar 329
enzimas!
Seguimos então ouvindo a mais e mais críticas e observações dos
familiares, em um silêncio compreensivo. Um silêncio diferente, sutil. Não
aquele "silêncio da confissão", como se culpa fosse sua. Procuramos evitar
confrontações ou puxar a brasa para nosso lado. Nestas horas, não banque o
"detentor absoluto do conhecimento das doenças". A não ser que tenha tido um
DIA muito ruim, ou uma VIDA muito ruim. O paciente e seus familiares nada
têm a ver com as suas amarguras pessoais, e nem têm a obrigação de
engolí-las.
"O tempo passa mais rápido quando se espera um elevador, impressionante.
É por isso que chego atrasado aos rounds da onco. E também porque eu costumo
amarrar os cadarços dos meus sapatos. Nunca amarre seus sapatos quando
passar pela onco.

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5. "Por Incrível que Pareça"
Edi Ouro

"Uma grande parte das mulheres inglesas de quarenta anos ou mais tem
joanetes."

"Ana Bolena, segunda esposa de Henrique VIII, passou a véspera de sua
execução na mesma sala da Torre de Londres que havia ocupado na véspera de
sua coroação."

"Os ratos podem viver mais tempo sem água que os camelos."

"Quem primeiro adotou o uso de óculos escuros foram as estrelas de cinema.
Não para parecerem misteriosas, mas para protegerem os olhos contra o clarão
estonteante dos reflexos usados antigamente nos estúdios."

"Um litro de vinagre é mais pesado no inverno que no verão."

"Em 1925, o inverno foi tão rigoroso no Canadá que as cataratas do Niágara
ficaram completamente congeladas."

"A carne do canguru não contém colesterol."

"Os tamancos holandeses são entalhados num único bloco de madeira
(amieiro)."

"O número de telegramas expedidos anualmente na União Soviética é dez vezes
maior que nos Estados Unidos."

"Os binóculos modernos são mais potentes que o telescópio de Galileu."

"Ao contrário das outras substâncias, o magnésio ganha peso quando queimado:
suas cinzas pesam mais que o pedaço original do metal."

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6. Escrever por Escrever
Rafael Luiz Reinehr

{29/05/2001 - Terça-feira - 21:37}

Hoje tive uma idéia para mais um trabalho em Antropologia, na aula de
Antropologia do Corpo e da Saúde: fazer um trabalho sobre "Comida de Doente"
. É isso aí: "comida de doente"! Vou entrevistar pacientes acerca das dietas
que recebem enquanto estão internados, os médicos que prescrevem essas
dietas e os nutricionistas que avaliam e acompanham o seguimento, adequação
e aceitação das dietas. Também pretendo fotografar alguns pratos oferecidos
aos pacientes e, disso tudo, fazer meu trabalho de conclusão da cadeira. Vai
ser interessante!
(((...)))

PS: quando eu comprar meu computador novo, com scanner e web camera com
camera fotográfica digital, irei digitalizar algumas fotos e colocar no meio
do texto para dar uma idéia sobre coisas e pessoas sobre as quais escrevo
(ou não!)

Casseta & Planeta rules, assim como Piores Clipes do Mundo! {29/05/2001 -
Terça-feira - 22:08}

{02/06/2001 - Sábado - 21:46}

Quero aqui deixar expressa minha profunda indignação em relação ao
desprrrrezível cereal Arroz, essa entidade que vive "grudado" e
atormentando nossas namoradas, se fazendo de "amiguinho", só esperando,
pacientemente, a melhor hora para dar o bote.

Fluxo de idéias. Intelectualismo hipomorfo, insosso. Antropofagia
construtiva. Pleomorfismo hidrofóbico. Cacofonia dialética. Imediatismo
acintoso! Dúvida cruel. Penélope Charmosa. Cuzcuz de agrião. Sentimentalismo
afônico, métrico. Heráldica inconstitucional. Justaposição seqüencial. Ranço
defectivo. Safadeza compulsiva! Mas como é que pode?...
Sacro-ileíte crônica agudizada. Vasculite intracerebral??? Será?
Feijões nos dentes... Mentes dementes, departamentos de médicos
residentes... Homens que plantam sementes... Gente que nem a gente,
principalmente!

Quando a falta de criatividade invade meu corpo... Ah! Preciso de
estímulos... Que nem eu tive hoje, no curso de Relação Médico-Paciente lá no
Clínicas. Foi muito estimulante. Durante as palestras, fui tendo várias
idéias, que infelizmente não anotei e agora, tentando me lembrar, não
consigo. As pessoas dizem que se não nos lembramos de alguma coisa é porque
esta coisa não vale a pena. Eu não concordo. Acho que estou doente. Ou pelo
menos insuficiente. Isso é uma coisa que já tenho notado há algum tempo:
minha memória não é suficiente para as minhas necessidades. Acho que vou
parar de beber totalmente por alguns meses para ver se isso melhora. Mas o
que eu acho mesmo que preciso é de um bom e longo descanso... Vou ler um
pouquinho e dormir... Sem comentários sobre meus últimos dias...

(((...)))

{03/06/2001 - Domingo - 15:20}

Aí seguem alguns apontamentos que fiz no curso "Relação Médico-Paciente e
Humanização na Prática Médica":

"A Medicina é uma ferramenta para ajudar os seres humanos a alcançar a
felicidade" (idéia para um texto)

"A Faculdade de Medicina: Uma Biópsia da Sociedade" - Analisamos os reflexos
de nosa sociedade em uma parte dela - os estudantes de Medicina - que
reflete as virtudes e vicissitudes da mesma e as mantém em forma latente.

"Nem por você nem por ninguém
Eu me desfaço dos meus planos
Quero saber bem mais que os meus
Vinte e poucos anos..." (Fábio Júnior)

"Uma Verdadeira Medicina Social - a que Distância Estamos?"

"Síndrome de Fantástico": Paciente chega no consultório na Segunda-feira
perguntando sobre aquele novo tratamento para aquela doença que ele viu no
Fantástico no dia anterior.

"Um dos problemas da raça humana é a eterna busca da superioridade. Não nos
contentamos em poder conversar (e nos relacionar) no mesmo nível dos nossos
interlocutores. Abençoados aqueles que conseguem alcançar um determinado
patamar, pelos seus esforços, e, pela sua vontade, conseguem "descer" ao
nível daqueles que pelos mais diversos motivos ainda não chegaram lá, e
compartilhar com estes experiências e conhecimento" {03/06/201 - Domingo -
15:38}

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EDIÇÕES ANTERIORES: www.tudoestaimpressonoeteruniversal.blogspot.com

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Ressalta-se que, preferencialmente sejam enviadas em formato .txt (pois
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significativas na formatação.

AO ENCAMINHAR UM ESCRITO, MANDE TAMBÉM SEU NOME OU PSEUDÔNIMO E UMA BREVE
(OU EXTENSA) APRESENTAÇÃO DE SUA PESSOA (IDADE, O QUE FAZ DA VIDA, E TE CÉ
TERÁ)

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___________________________ FIM!

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Rafael Reinehr 12:05 da tarde

Simplicíssimo - Jornal Virtual de peridiocidade sssssssssssemanalllllllllll
02/05/2003 - Edição número 21 - Editora SuperJazz7 - The Brains Corp.

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" Gimme the night, e-zine o escambau!"
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1.
Editorial.............................................................Rafael
Luiz Reinehr

2. Heidegger: o §45 de Ser e
Tempo....................................................César Schirmer dos
Santos

3. Eram os deuses astronautas?.......................Evelise Birck Rodrigues

4. Espaço místico - A psicologia do esotérico
(Osho)................encaminhado por Daiana da Silva

5. Errar ainda é Humano - Considerações psicológicas e espirituais acerca do
sentimento de culpa..............Adriano Oliveira

6. A Cartilha do Simplicíssimo (em 16 lições)..................Rafael Luiz
Reinehr

7. Escrever por Escrever XVII
(excertos).....................................Rafael Luiz Reinehr

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1. Editorial

Às vezes me pego a pensar: porque tudo isto? Porque essa necessidade de
comunicação, de criação literária que me incita a juntar combinações de
palavras e deixá-las registradas no que eu chamo de Éter Universal? Em
tempos tão fugidios, onde o contato pessoal acaba ficando um pouco "de lado"
em relação a contatos "virtuais". Essa ânsia de escrever, já reparei, não é
só minha. Proliferam-se centenas de centenas de e-zines, blogs e outras
formas de expressão literária (ou visual) na Internet (que tornou essa forma
de expressão acessível a qualquer um que tenha próximo de si um computador
conectado à Grande Teia). Pessoas com desejo de expressar seus sentimentos e
opiniões, os "Críticos da Ordem Vigente" são milhões. Alguns com maior
outros com menor qualidade, todos com o mesmo intuito: serem ouvidos. Também
é por isso que existe o Simplicíssimo. Ninguém brada somente para restar o
alcance da voz. Quer que sua voz seja efetivamente avaliada e correspondida.
Também, essa proliferação de vozes que presenciamos deve-se, neste
começo de século a algo que vimos surgir progressivamente na história
moderna e que agora atinge seu ápice com a globalização: um processo
contínuo de individualização ocorrido no século XX, que levou à formação de
sociedades marcadas por ausência de vínculos tradicionais, afins ao espírito
individualista da concorrência empresarial (como bem descreve Verlaine
Freitas, em Adorno & a Arte Contemporânea, Ed. Jorge Zahar). Tal processo de
individualização levou a arte a extremos como a pintura abstrata, a criação
da música atonal e a negação de um narrador onisciente na literatura. Também
levou, nos dias de hoje à verborréia desenfreada e desvinculada
necessariamente com qualquer tipo de organização estreita, ao "jornalismo
gonzo", "cardososonline" e outras formas de "anarquismo literário", como
este e-zine que agora inunda sua retina e massa encefálica.
Essas expressões artísticas, denotam individualmente e em grupo, um
certo inconformismo com o "estado atual das coisas". Sugerem um "grito
surdo, ensurdecedor" que quer se libertar e fazer acontecer algo novo, algo
diferente. Novos materias, novos meios, novos ambientes, relações e
conclusões, enfim, novos fins.
Parafraseando ainda Verlane Freitas, " a rede de conceitos e
preconceitos que usamos para entender a realidade nos desacostuma de admirar
o que é diferente; a arte procura, desesperada e fugidiamente, reparar
isso."; ou seja, ao contrário da racionalidade pura, que busca separar o
sujeito do objeto, fazendo com que o primeiro domine o segundo, a arte, por
sua vez, tenta trazer ao sujeito sua dimensão natural, corporal, desejante,
não caindo na magia e na superstição mas sim na estruturação radical da
obra, que é o que vemos em nossos dias com os exemplos acima.
Como disse Michael Moore em seu discurso ao receber o Oscar por melhor
documentário de longa-metragem na cerimônia do Oscar deste ano: "Vivemos
tempos fictícios, de eleições fictícias, guerras por motivos fictícios...".
É isso mesmo: vivemos em tal estado de consumismo e materialismo que
deixamos de ser nós mesmos em prol de um "status" que nos é imputado
diariamente pelos meios de comunicação em massa. Essas pequenas resistências
podem não estar demonstrando ainda seu poder, mas o tempo dirá se todo esse
trabalho artístico-cultural que vemos explodindo em todos cantos foi em vão.
Ou não.

Rafael Luiz Reinehr

"Não sofremos de falta de comunicação, mas ao contrário, sofremos com todas
as forças que nos obrigam a nos exprimir quando não temos grande coisa a
dizer".
Gilles Deleuze, filósofo

PS: depois da panfletagem de "divulgação do Simplicíssimo" no Jardim
Elétrico, durante o aniversário do colaborador César e da assinante Lia,
comunicamos sua eficácia na aquisição de novos leitores: Zero!

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2. Heidegger: o §45 de Ser e Tempo
César Schirmer dos Santos
cesarschirmer@yahoo.com.br

18 de abril de 2003

O homem, ser-aí, é um ser-no-mundo, e como tal está sob o estado de cuidado,
preocupação. Sua essência é sua existência, e o ente que o ser-aí é o que
sou, em cada caso, eu mesmo. Cada um de nós, pessoas existentes no mundo,
tem sua própria existência, e assim sua própria essência.

Tentar compreender o ser faz parte da constituição do ser-aí.

Existência é poder ser. Tudo o que o ser-aí pode ser se dá na sua
cotidianidade, entre seu nascimento e sua morte. A morte é sempre algo que
pode ser para o ser-aí, uma possibilidade sempre presente no horizonte da
vida de cada um, mas que, em cada caso, não é ainda. O ser de cada um de nós
resiste à nossa própria tentativa de apreendê-lo como um todo. Sempre que
tentamos compreender nosso ser, nossa existência, o fazemos como uma das
nossas maneiras de ser no mundo, e este nunca nos é dado completamente.

A compreensão total do ser-aí exige que sua existência, seu poder ser total
seja tomada até o fim, ou seja, até a morte.

A existencialidade do ser-aí fundamenta-se ontologicamente na temporalidade.
A vida cotidiana é um modo desta.

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3. Eram os deuses astronautas?
Evelise B. Rodrigues

É um clássico ímpar que descreve com minúcias provas de que a vida
inteligente na terra iniciou após a vinda de seres extra-terrenos ao nosso
útero azulado. Mas o mais interessante é que o livro não é encaixado na
seção Ficção Científica, pois o autor, Erick von Daniken, mostra fotos e
mais fotos, números, cálculos e obras de proporções nababescas que não
poderiam ter sido construidas por simples homens sem qualquer tecnologia
superior. São imensas estruturas de pedra, pistas para aero ou espaçonaves e
centenas de gravuras espalhadas por todo globo que surpreendem pela
semelhança que expoem, e mais, pela semelhança que todas tem com homens com
roupas e capacetes espaciais. O texto beira a loucura e é ótimo para quem
vive só pensando em coisas e problemas mundanos e pequenos. Aconselho
fortemente.

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4. A psicologia do esotérico - Osho
(enviado por Daiana da Silva)

- O processo evolucionário requer o desenvolvimento da consciência. A
matéria é totalmente inconsciente. Mas esta evolução consciente somente
começa se deixarmos que ela comece.
- Vida significa movimento. É impossível permenecer aonde estamos. Ou
evoluímos ou regredimos.
- Para se chegar a um estado búdico devemos aceitar o homem em sua
totalidade. "A mente deve ser treinada de forma racional, lógica, mas deve
simultaneamente ser treinada de uma forma irracional. Não se pode crescer a
não ser que se creça totalmente.
- A evolução consciente começa com o homem. A evolução inconsciente
ocorre naturalmente. Quando esta satisfaz seu propósito, a evolução pára.
Então chega-se à consciência. Agora o homem pode decidir se evolui ou não.
A evolução inconsciente é coletiva. Quando esta torna-se consciente,
passa a ser individual.
- Há um grande medo da liberdade. Pois quando somos escravos, a
responsabilidade nunca é nossa. Quando somos livres, temos de tomar
decisões. A evolução somente acontece com a responsabilidade individual.
"Se vc se torna iluminado sem seu próprio esforço individual, esta
iluminação não vale a pena."
- É através do isolamento interior que o ego se desmancha. O ego é como
uma semente: deve-se destruir a si mesmo para que a planta germine. Somente
através do isolamento acontece a unicidade interior total, e isto somente
acontece quando o ego está ausente.
- Meditação significa viver sem palavras. É a cuminação do amor: amor
pela existência total.
- A constante transformação das coisas em palavras é um obstáculo à
mente meditativa. A meditação é o relacionamento vivo com as coisas que o
cercam. "A sociedade precisa da linguagem, mas a existência não. Meditação
significa tornar-se um mestre do mecanismo da mente. Quando a existência e a
consciência tornam-se uma, quando elas estão em comunhão, aí está a
meditação.
- Mediante a linguagem, vc foge da existência , vc foge da vida, porque
a linguagem é morta.
Deve-se deixar que os momentos existam sem que as palavras existam.
Consciência não tem nada a ver com palavras, é um ato existencial, não
tem a ver com a linguagem, não é um ato mental.
- Estar consciente nos transforma em testemunhas capazes de perceber os
vazios entre a experiência e as palavras. O vazio que há entre duas
palavras, entre duas notas musicais, só pode ser percebido através da
consciência. Quanto mais conscienta vc se torna, mais lenta sua mente se
torna, e vice-versa.
Se vc se tornar consciente do seu estar só, então vc se torna consciente
do estar só dos outros. Aí vc sabe que tentar possuir o outro faz sofrer. Se
vc é corajoso para viver com os fatos como eles são, vc torna-se inocente.
Seja inocente e tudo de bom fluirá até vc. A inocência é religiosidade, é o
pico da verdadeira realização.

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5. Errar ainda é Humano - Considerações psicológicas e espirituais acerca do
sentimento de culpa.
Adriano Oliveira*

A atitude do ser humano de censurar severamente a si mesmo ocorre há
séculos. Basta um só erro ou atitude da qual nos arrependamos para que
venhamos a nos autopunir ou esperar algum tipo de castigo divino. Desta
forma, acabamos por acumular em nosso íntimo angústias e pesares
desnecessários, frutos de experiências mal sucedidas que não foram vistas
como aprendizado.
A longa faixa de anos obscuros pelos quais passamos na Idade Média - período
em que a Igreja pregava o temor a Deus e a punição severa de hereges nas
fogueiras e de pecadores nos fogos do inferno -, acabou por fixar no
inconsciente das pessoas a idéia de que todo erro deve ser punido. Esta
espécie de "mandato" parece nos acompanhar até os dias de hoje. São
igrejas,templos e consultórios psicológicos repletos de pessoas buscando
alívio para um sentimento de culpa que insiste em buscar punição. Muitas
pessoas, ao fazerem um exame de sua educação na infância, poderiam verificar
que esse desejo de castigo foi oriundo de uma educação rígida e inflexível,
a qual repreendia severamente qualquer atitude considerada errada por parte
da criança. Para outras, porém, essa mesma idéia pode não ter sido moldada
na vida presente, mas em um passado próximo ou remoto, no qual fomos
consolidando a intransigência com nós mesmos. Então nos perguntamos: como
superar o sentimento de culpa quando erramos? Como assimilar nossos erros
sem buscarmos a autopunição como remédio?
Para Hammed, um benfeitor espiritual e estudioso do psiquismo humano, quando
sempre esperamos perfeição em tudo e confrontamos o lado inadequado de nossa
natureza humana, nos sentiremos fatalmente diminuídos e envolvidos por uma
aura de fracasso. Dessa forma, aceitarmos nossa falibilidade perante a vida
constitui-se uma tarefa inadiável. Como diz, ainda, o benfeitor árabe,
"somos propensos a cometer erros de cálculo...enganos são inerentes à
condição humana".Tal consciência e aceitação de nossa imperfeição somente
ocorrerão, entretanto, no momento em que reconhecermos nosso lado inadequado
aqueles comportamentos e idéias os quais não admitimos em nós, mas que ainda
fazem parte de nosso ser, embora disfarçados. Ao fazermos essa opção,
passaremos a uma existência íntima de tranqüilidade perante nossos erros, de
maneira a compreendê-los e não mais transformá-los em um calvário de dores e
lágrimas, mas em um jardim florido, na qual cada flor representará um
aprendizado colhido.
Ainda há muito a se fazer para que superemos esse hábito tão arraigado em
nossas mentes. Portanto, da próxima vez que você perceber-se com sentimentos
de culpa, diga a si mesmo:
"- Não sou uma calculadora.... sou um ser humano!"

*Acadêmico de Psicologia da Universidade Federal de Santa Maria e
trabalhador da Sociedade Espírita Amor a Jesus.

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6. A Cartilha do Simplicíssimo (em 16 lições) - O seu curso de
aperfeiçoamento na Última Flor do Lácio
Rafael Luiz Reinehr

Lição número 16 - Última lição

O Cruzeiro do Sul tem cinco estrêlas!
Clara não sabia nada sôbre sua pátria.
Ela queria estudar.
Ela pediu à sua professôra que a ajudasse.
Sua professôra mostrou-lhe o mapa.
- Aqui está o Brasil, disse a professora.
Brasília é a capital do Brasil.
- Agora sei alguma coisa sôbre o Brasil, disse Clara.
Sei que Brasília é a capital da minha pátria.

Feliz é o homem que ajuda os outros.

É melhor dar do que receber.

A bandeira do Brasil é verde, amarela, azul e branca.
Aparte azul é redonda.
Sôbre o azul aparecem estrêlas brancas.
Numa faixa branca sôbre o azul está escrito:
ORDEM E PROGRESSO.

Em nosso país o povo não gosta de guerra.
O nosso país goza paz.

Roberto está no exército.
É soldado exemplar.
Seu sargento é muito exigente.

Carolino é sargento do exército.
Êle exige exercícios bem feitos.
Carolino é sargento exemplar.
Êle examina os seus soldados diàriamente.

exército exposto fixo peixe
exemplar extraiu táxi caixa
exigente explicou caixote
exame extração

Gabriel tem uma loja.
Os seus tecidos tem côres fixas.
Êle os vende a preço fixo.

Otávio estava com dor de dente.
O dente estava com o nervo exposto.
O dentista extraiu-lhe o dente.
Explicou-lhe como lavar a bôca, depois da extração.

O táxi é carro de aluguel.
Em São Paulo há muitos táxis.
Quem tem pressa, toma táxi.

Na peixaria do senhor Maximiliano há muito peixe fresco.
Os peixes chegaram em caixas e caixotes.
Há peixes expostos no balcão.
Êle vende o peixe a preço fixo.
Maximiliano fica com expressão muito alegre, quando vende todo o peixe.

Os jarros não são caros.
Os jarros são feitos de bom barro.
Ana comprou quase uma dúzia.
Ela os escolheu com cuidado.
Agora já faz dois meses.
Nenhum dos jarros está quebrado.

Quando o senhor viu o Cláudio, êle tinha quatro anos.
Êle nasceu em dezembro.
Agora êle deve ter sete anos.

Às vezes José tem dor de cabeça.
Êle explicou isso ao médico.
O médico o examinou.
O médico disse que êle precisa descansar.
José tem um mês de férias.
Êle está alegre, porque pode descansar durante as férias.

FIM!

Os digníssimos leitores que tiveram a paciência de deixar-se envolver pelas
brumas da Cartilha, certamente podem considerar-se, a partir de hoje,
pessoas melhores. Evoluíram junto com o conhecimento que lhes foi ofertado.
Aprenderam, humildemente, a galgar os degraus que os trouxeram até aqui.
Para aqueles que cabularam alguma das aulas, sugiro que voltem ao início e
estudem tudinho, tintim por tintim, pois, de agora em diante, nosso
Simplicíssimo vai picar um pouquinho mais complicado; para que ele continue
inteligível, sigam meu conselho: estudem com afinco a Cartilha. Ela é sua
chave para desvendar os segredos da Última Flor do Lácio, a Língua
Portuguesa.

Agradeço pessoalmente à Cartilha pois foi ela quem inicialmente ensinou
minha tia Solange, que por sua vez foi quem me ensinou a ler, com 3 anos de
idade. Desde então, sou leitor contumaz. Graças à leitura, nos é
possibilitado o acesso a estímulos valiosos que nos tornam o que somos (ou
deixamos de ser). Estímulos poderosamente mais ricos que os conseguidos
assistindo à televisão, por exemplo.

Obrigado àqueles (poucos) que acompanharam a leitura desta obra, mesmo sem
entender direito o que ela significava, ou achando graça na acentuação
incorreta que remonta aos idos anos 60-70. Grande abraço e segue o baile!...

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7. Escrever por Escrever XVII (excertos)
Rafael Luiz Reinehr

{23/05/2001 - Quarta-feira - 01:20}

Que dias! Segunda trabalhei normalmente, depois fui para a faculdade, saí um
pouquinho antes, vim para casa me arrumar, me vesti à la anos 70 e me mandei
para um "nhoque" na casa do Sérgio Loss, o Loss. Lá conheci Marillion e Limp
Bizkit. O pessoal gostou da minha roupa! Tinha que ter tirado uma foto! O
nhoque tava bom (para mim que não gosto...). Depois fui para o Garagem
Hermética. Vi o show dos Arnaldos e do Frank Jorge. Tava bem legal.
Encontrei 2 ex-colegas meus da Filosofia, um deles o Pedro, ainda vai ser
escritor... (((...)))
Acordei, fui atrasado para o Hospital (cheguei às 9:00), trabalhei, almocei
e fui fazer as medidas hemodinâmicas da tarde. (((...)))
PS: sabe de uma: abrir um agenciamento de familiares: "Você é só? Não tem
filhos? Gostaria de ter um filho ou filha por um dia? E que tal os dois? Ou
você não tem os pais que sonhou? Quer fazer uma experiência com pais novos?
Qual a solução? Ligue já para XXXX-XXXX e solicite uma avaliação do seu
perfil de familiar ideal. Não perca tempo! Se você achava que não podia
escolher seus familiares, agora pode! Junte-se a nós!" {23/05/2001 -
Quarta-feira - 01:50}

{24/05/2001 - Quinta-feira - 16:10}

Na Hora Cultural da África... ...o Ritual do Tamanduá Africano!

0 - 4 - 5 - 9 - 2 - 6 - 7 !

"Demorei mas encontrei você
Que é sincera e agora
Já não quero mais
Essa longa espera, porquê...

Você é meu amorzinho
Você é meu amorzão
Você é o tijolinho
Que faltava na minha construção"

(música tema da Campanha em prol do Hospital da Criança com Diabetes
Conceição)

Festa na casa do Guilherme. Bom. Bem bom! Fui a rigor... Depois, Acústico
(ou era Music Hall?), também bom... Nada de excepcional...
Dormi cedo, mais ou menos 4 horas...
Agora vou arrumar um pouquinho o quarto, depois tocar e então tomar meu
banho. Si falemo! {24/05/20001 - Quinta-feira - 16:31}

{26/05/2001 - Sábado - 21:42}

Sexta: plantão no Conceição... Pizza de calabresa, pedacinho de marguerita,
medidas hemodinâmicas, sepse, vasculite, necrose, tromboangeíte,
trombocitopenia, coagulação intravascular disseminada, síndrome
hemolítico-urêmica, João Marcelo, Hervê e Pérsio, Conde von Schupenpausen
Doucusowski, coisas do gênero...
Sábado: plantão na MAE Emergências Médicas... Média de idade dos
atendimentos: 80 anos... Angina, Crise Hipertensiva, Pneumonia, Ataque
Isquêmico Transitório, Convulsão e Período Pós-Ictal, pão-de-ló, Fruki e
churrasco e, para terminar, Street Fighter no Playstation...
Agora: sono, cansaço, fadiga, desânimo, irritabilidade fácil, inanição...
Amanhã: almoço fora, visita da Juliana, (((...))), plantão em Novo Hamburgo.

- "Faca na bota, ela é faca na bota..."
- "Pois é, eu nem acreditei..."
- "Mas você viu o que ela fez?"
- "Nossa cara, inacreditável!"
- "Inacreditável? Impossível, isso sim!"
- "Impossível, impossível!..."
- "Olha, ainda não estou acreditando..."
- "Acredite, é verdade!"
- "Será? Será mesmo?"
- "Podes crer!"
- "Então tá! Acredito em você!"
- "Podes crer, podes crer!"

Lolita, Doritos, Paquita, Normita, que habita, gosto de caldo de cana,
profana, que abana, em Havana, sem pestnejar, à beira do mar, à luz do luar,
me fazendo sorrir e em seguida chorar... {26/05/2001 - Sábado - 22:02}

{28/05/2001 - Segunda-feira - 22:58}

(((...)))
Domingo dormi até 10 pra uma, fui almoçar com a mãe e a vó no "Sujinho"
(Churrascaria Princesa Isabel), depois fui com a Juliana, minha prima no
Brique, aí deixei a Ju em casa, arrumei as coisas para o plantão (((...))).
Ontem de madrugada, lá pela uma hora, publiquei minha página na Internet.
Olha só o endereço: http://simplicissimo.tripod.com.br. Trata de assuntos
dos mais variados. De tudo, enfim... Sem restrições. Tenho que melhorar, mas
já é um começo. Revolução...
"Toquem o meu coração
Façam a revolução
Está no ar
Nas ondas do rádio
No submundo
Repousa o repúdio
Que vai nos libertar uou!" {28/05/2001 - Segunda-feira - 23:09}

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